Dá-se
o nome de poluição visual ao
excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes,
anúncios, propagandas,
banners,
totens, placas, etc.) dispostos em
ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais/shoppings centers e de
serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual
daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades
modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche
e de trocas comerciais. Acredita-se que o problema, porém, não é a existência
da propaganda, mas o seu descontrole.
Também
é considerada poluição visual algumas atuações humanas sem estar
necessariamente ligada a publicidade tais como o grafite, pichações, fios de
eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo
exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos.
Normalmente, ela se soma aos outros tipos de poluição:
do ar, das águas e a luminosa, principalmente
com esta última.
A
poluição visual degrada os centros urbanos pela não coerência com a
fachada das edificações, pela falta de harmonia de anúncios, logotipos
e propagandas que concorrem pela atenção do espectador, causando prejuízo a
outros, etc. O indivíduo perde, em um certo sentido, a sua cidadania (no
sentido de que ele é um agente que participa ativamente da dinâmica da cidade)
para se tornar apenas um espectador e consumidor, envolvido na efemeridade dos
fenômenos de massas. A profusão da propaganda na paisagem
urbana pode ser considerada uma característica da cultura de
massas pós-moderna.
Certos
municípios, quando tentam revitalizar regiões degradadas pela violência e pelos
diversos tipos de poluição, baixam normas contra a poluição visual, determinando que as lojas e
outros geradores desse tipo de poluição mudam suas fachadas a fim de tornar a
cidade mais harmônica e esteticamente agradável ao usuário.
Uma das maiores preocupações
sobre a poluição visual em vias públicas
de intenso tráfego, é que pode colaborar para acidentes automobilísticos.
Muitos países possuem legislações específicas para controle de sinalizações em
diversas categorias de vias.
Alguns psicólogos também afirmam que os prejuízos
não se restringem à questão material, mas atingiriam também a saúde mental dos
usuários, na medida em que sobrecarregaria o indivíduo de informações
desnecessárias.
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