Guardas de Betim/MG
Segundo sindicato, paralisação de 24 horas ocorreu porque
ainda não tinha sido feita reunião específica com categoria.
ainda não tinha sido feita reunião específica com categoria.
As entidades sindicais que representam os servidores municipais estão
se mobilizando para reivindicar reajuste salarial e outros benefícios
para o funcionalismo. Na última quarta (24), os guardas municipais e
patrimoniais fizeram uma paralisação de advertência de 24 horas com o
objetivo de cobrar um posicionamento da prefeitura em relação à campanha
salarial da categoria.
De acordo com o presidente do
Sindguarda, Reginaldo Tomaz, mesmo com a paralisação, 30% do efetivo foi
mantido no serviço de monitoramento e no setor administrativo. Segundo o
sindicalista, a paralisação foi realizada porque, apesar de dois
pedidos terem sido protocolados pelo sindicato na prefeitura, o
superintendente de Segurança Pública, coronel Evandro Teófilo Elias, e
outros secretários ainda não tinham marcado uma reunião para discutir os
problemas específicos da categoria.
"Tivemos a reunião a da mesa
geral de negociação, mas não da mesa setorial. Por isso, fizemos uma
paralisação de advertência para ver se o governo abria o diálogo para
discutir os problemas específicos da nossa categoria, e o resultado foi
positivo.
Agendamos uma reunião para segunda-feira (29). Temos
ao todo 23 reivindicações, entre elas piso salarial de R$ 2.034 para o
guarda municipal, e de R$ 1.350 para o guarda patrimonial. Além disso,
pedimos um adicional 30% para os guardas patrimoniais, cursos de
capacitação, auxílio-fardamento e reajuste no cartão Cesta-Servidor para
R$ 350", afirmou o sindicalista.
De acordo com a secretária
municipal de Gabinete, Zizi Soares, a linha administrativa do governo é
sempre pautada pelo diálogo. "Nós já estamos investigando por que os
protocolos solicitando as reuniões entre o governo e o Sindguarda não
chegaram ao secretariado. E foi por não ter conhecimento dessa demanda
que não nos manifestamos. Mas já havíamos mostrado interesse em
conversar com a categoria, tanto que foi marcada uma reunião para o
último dia 17, que só não aconteceu porque, por algum motivo, os guardas
não receberam a convocação".
Na próxima segunda-feira (29), o
Sindguarda vai apresentar sua pauta de reivindicações. "Carlaile sempre
deixou claro o respeito que tem pela categoria, que, inclusive, foi
criada em sua primeira gestão. Portanto, o prefeito reconhece a
importância desses profissionais para Betim e, certamente, fará o
possível para promover sua valorização, assim como dos outros
servidores", frisou Zizi.
Educação
Parte dos educadores municipais aderiu a uma paralisação nacional da
categoria, que envolve também os profissionais da rede estadual. Eles
fizeram uma paralisação de três dias, de terça a quinta. Segundo a
diretora do Sind-UTE subsede Betim, Andréa Deborah da Costa, o objetivo é
manifestar apoio ao movimento nacional e também lutar pelas
reivindicações da categoria em Betim. "Tivemos 75% de adesão dos
educadores, entre os das redes municipal e estadual", explicou Andrea.
Os educadores solicitam o reajuste de 33% para recompensar as perdas
salariais de 1995 até janeiro deste ano, a implantação do piso salarial
nacional de R$ 1.567 para a educação infantil, entre outras
reivindicações
Fonte:
http://
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