quarta-feira, 29 de junho de 2011

IMPRENSA DIVULGA INFORMAÇÕES INVERÍDICAS SOBRE A GUARDA MUNICIPAL DE TUCANO

O Comando da Guarda Municipal de Tucano ficou  indignado ao ler a notícia “Tucano: Criança de 6 anos morre em tiroteio no bairro da Urbis”, veiculada na internet. O texto contém informações falsas no que diz respeito a integrantes e à ação da Guarda Municipal de Tucano.

No segundo parágrafo, tem-se que “um agente da Guarda municipal informou que o alvo dos assassinos seria o pai da criança”. Até o momento não se sabe ao certo quem seria o alvo do crime e a notícia propala que um integrante da GM tinha conhecimento da ação programada, o que é totalmente falso. As orações nos levam a crer que o Guarda Municipal mantinha/mantém relação direta com os meliantes, o que se confirma ao ler as informações finais: “a polícia civil, militar, juntamente com a CIPE (COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO LITORAL NORTE) e a Guarda Municipal realizaram diligências no intuito de prender os facínoras, porém não obtiveram êxito”. Segundo o dicionário Michaelis, facínora é um adjetivo utilizado para referir-se a pessoas que cometeram muitos e grandes crimes. Se o início do texto diz que “dois homens encapuzados conduzindo uma moto de dados não anotados, chegaram no bairro da Urbis, em Tucano, atirando para todos os lados [sic]”, presume-se que os referidos homens eram desconhecidos pelas pessoas que presenciaram a situação. Tendo isso em mente, questiona-se: se os indivíduos não eram conhecidos como se sabe que eles já cometeram graves crimes, além do crime hediondo do dia 27? Eis um paradoxo que nos leva a pensar convictamente que a notícia/discurso foi oriunda do senso comum, fora criada através da escuta de pessoas sobre o acontecimento e o seu autor não teve responsabilidade/competência para transformar o que ouviu em textos.

É sabido por todos que um texto consistente, coerente, com informações verdadeiras e precisas é construído com base em fatos reais. Diz o adágio popular que contra fatos não há argumentos. Logo, patenteia-se que a autor da notícia deveria estar no local para falar sobre o que aconteceu. Impossibilitado disso, deveria, no mínimo, ter cautela e informar os autores das falas, eximindo-se de responsabilidades diversas. 

Para finalizar, informamos que nenhum Guarda Municipal pode prestar depoimentos para imprensa sem a permissão expressa do comando. Essa mesma regra vale para os diversos meios de comunicação (sites, blogs, rádios, etc.), pois isso ocorrendo podem ser veiculadas informações inverídicas, as quais trazem prejuízos à corporação frente à sociedade tucanense.

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