quarta-feira, 4 de março de 2015

Após conflito com caminhoneiros, PRF reforça vigilância em Camaquã com policiais de outros Estados



Liberada por caminhoneiros desde o começo da tarde, a BR-116, em Camaquã, tornou-se palco de uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional para desobstrução da rodovia. Segundo a PRF, a medida foi necessária porque os manifestantes ainda se concentravam às margens da estrada.
Além do conflito na estrada, houve confronto entre manifestantes e a polícia no centro do município. Seis pessoas tiveram de ser encaminhadas ao hospital devido ao conflito, quatro por causa das bombas de gás lacrimogêneo e duas por sofrerem cortes.
Por volta as 16h30min, a BR-116 foi bloqueada e a Tropa de Choque da PRF avançou em direção ao trevo de acesso à cidade, onde, minutos antes, havia ocorrido uma carreata em apoio aos caminhoneiros.
Policiais lançaram bombas de efeito moral contra os manifestantes, revoltando aqueles que acompanhavam a manifestação. Uma pessoa foi presa por descumprir a ordem judicial que determina a liberação da rodovia. O nome do detido, que será encaminhado à delegacia de Camaquã, ainda não foi divulgado.
Agentes seguem na região para impedir novos bloqueios no trecho onde vinham ocorrendo manifestações desde a semana passada. A partir de agora, o policiamento será reforçado na área, inclusive com apoio de policiais federais de outros Estados. Segundo o inspetor Marcelo Lopes Remião, chefe da segunda delegacia da PRF, 70 homens de outras partes do Brasil estão se deslocando para o Rio Grande do Sul — um dos estados que ainda concentram maior número de protestos em rodovias.
O objetivo era restabelecer controle da área, que ainda era um dos poucos focos no Estado com retenção de veículos. Havia informação de que motoristas vinham sendo coagidos a ficar nos postos de combustíveis. Houve ainda casos de apedrejamento, inclusive contra uma equipe da PRF.
Na noite de domingo, um veículo foi queimado na rodovia. A ação revoltou caminhoneiros e moradores que acompanhavam o protesto. Eles alegaram truculência por parte dos agentes. Um homem, que não quis se identificar, afirmou que estava dentro do posto quando um policial o atacou com spray de pimenta. Ele estava com os olhos avermelhados e relatava dor.
A ação aconteceu porque, por várias vezes, os caminhoneiros paravam a abordagem e retornavam a bloquear a rodovia, a mantendo sem controle. A operação do Choque visou retomar uma área que estava sob domínio, o que é proibido por ordem judicial — afirmou Remião.
Segundo a PRF, a ação do agente que teria lançado spray de pimenta em um manifestante será apurada. Os policiais ainda recolheram as faixas instaladas pelos caminhoneiros às margens da BR-116, e as colocaram em um foco de incêndio. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas. Após a operação, o trânsito foi liberado e, às 18h15min, fluía livremente na BR-116, km 397, em Camaquã.


Após conflito com caminhoneiros, PRF reforça vigilância em Camaquã com policiais de outros Estados

Liberada por caminhoneiros desde o começo da tarde, a BR-116, em Camaquã, tornou-se palco de uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional para desobstrução da rodovia. Segundo a PRF, a medida foi necessária porque os manifestantes ainda se concentravam às margens da estrada.
Além do conflito na estrada, houve confronto entre manifestantes e a polícia no centro do município. Seis pessoas tiveram de ser encaminhadas ao hospital devido ao conflito, quatro por causa das bombas de gás lacrimogêneo e duas por sofrerem cortes.
Por volta as 16h30min, a BR-116 foi bloqueada e a Tropa de Choque da PRF avançou em direção ao trevo de acesso à cidade, onde, minutos antes, havia ocorrido uma carreata em apoio aos caminhoneiros.
Policiais lançaram bombas de efeito moral contra os manifestantes, revoltando aqueles que acompanhavam a manifestação. Uma pessoa foi presa por descumprir a ordem judicial que determina a liberação da rodovia. O nome do detido, que será encaminhado à delegacia de Camaquã, ainda não foi divulgado.
17258244Agentes seguem na região para impedir novos bloqueios no trecho onde vinham ocorrendo manifestações desde a semana passada. A partir de agora, o policiamento será reforçado na área, inclusive com apoio de policiais federais de outros Estados. Segundo o inspetor Marcelo Lopes Remião, chefe da segunda delegacia da PRF, 70 homens de outras partes do Brasil estão se deslocando para o Rio Grande do Sul — um dos estados que ainda concentram maior número de protestos em rodovias.
O objetivo era restabelecer controle da área, que ainda era um dos poucos focos no Estado com retenção de veículos. Havia informação de que motoristas vinham sendo coagidos a ficar nos postos de combustíveis. Houve ainda casos de apedrejamento, inclusive contra uma equipe da PRF.
Na noite de domingo, um veículo foi queimado na rodovia. A ação revoltou caminhoneiros e moradores que acompanhavam o protesto. Eles alegaram truculência por parte dos agentes. Um homem, que não quis se identificar, afirmou que estava dentro do posto quando um policial o atacou com spray de pimenta. Ele estava com os olhos avermelhados e relatava dor.
A ação aconteceu porque, por várias vezes, os caminhoneiros paravam a abordagem e retornavam a bloquear a rodovia, a mantendo sem controle. A operação do Choque visou retomar uma área que estava sob domínio, o que é proibido por ordem judicial — afirmou Remião.
Segundo a PRF, a ação do agente que teria lançado spray de pimenta em um manifestante será apurada. Os policiais ainda recolheram as faixas instaladas pelos caminhoneiros às margens da BR-116, e as colocaram em um foco de incêndio. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas. Após a operação, o trânsito foi liberado e, às 18h15min, fluía livremente na BR-116, km 397, em Camaquã.


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